Certamente um dos momentos mais memoráveis de toda campanha é o início dela. O Livro do Mestre, separa algumas maneiras de reunir o grupo de uma forma eficaz. Mas os detalhes cabem a criatividade do Mestre. Perante a isso, separamos 10 maneiras de iniciar uma campanha em Dungeons and Dragons, seja de pequena duração ou até mesmo algo que leve anos.
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Uma boa campanha não é sobre NPCs ou uma história, em geral, é uma história que de certa forma, gira em torno dos personagens dos jogadores. Afinal de contas, você está narrando a história para os jogadores, e conforme eles andam pelo seu mundo, eles enxergam aquilo que avistam, ou foram informados através de outros NPCs. Uma boa primeira sessão deve começar com o pé direito, algo que cative os jogadores a continuar jogando. Algum evento que estimule os aventureiros a trabalharem em equipe. Separamos 10 maneiras de iniciar uma campanha em Dungeons and Dragons. Confira a lista abaixo.
Decerto, uma emboscada pode ser muito significativa e útil para os jogadores, pois caso eles estejam em uma mesma carruagem, vagão, trem ou até mesmo um navio, fará que eles se conheçam melhor. Mas se mesmo assim um dos jogadores for tímido, utilize algum NPC para forçar o jogador a se soltar, apresentar seu personagem, mesmo que indiretamente.
Agora, após todas as apresentações, nada melhor que uma bela emboscada, seja por terra ou mar. Enfim, talvez alguns reféns faça os jogadores entrar em combate e se revelar, uma pitada de ação fará que eles se entrosem melhor e interajam entre si. Mas, a cereja do bolo pode ser o líder dos malfeitores que se esconde em um castelo ou até mesmo em outro plano.
Se lembra de alguma história onde os jogadores iniciam uma aventura como prisioneiros e precisam trabalhar em equipe para sobreviver ou fugir? Pensou em The Elder Scrolls 5, ou mais familiarizado como Skyrim? Talvez possa parecer meio clichê, mas é uma ótima forma de unir os personagens principais em um início de campanha.
Iniciando a campanha em uma prisão, fará que os jogadores trabalhem em equipe, afinal de contas, eles não vão ter equipamentos ou uso de magia. O sofrimento os ajudara a se entender e terão um bom tempo, para pensar em um plano de fuga. Mas se quiser se aprofundar mais ainda nessa trama de fuga, coloque um imperador, que será conhecido por terríveis histórias que os prisioneiros(npcs) contarão aos jogadores, como injustiças e terríveis atrocidades.
Certamente, todos os jogadores de Dungeons and Dragons já passaram por alguma taverna, onde se conheceram de alguma forma. Mas, começar uma campanha em uma taverna, não é nada ruim. Contudo, isso pode funcionar muito bem para jogadores experientes, em algum momento eles criarão uma dramatização aonde irão se conhecer.
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Embora seja algo fácil e prático, a solução da taverna não funcionará muito bem com jogadores de pouca experiencia de jogo, o Mestre não deve esperar até que algo aconteça, ou sua sessão se tornara tediosa. Nessa situação, algum NPC deve incitar a apresentação dos jogadores, ou até mesmo alguma briga que faça eles se cruzarem. Na maioria das campanhas, um NPC que entre a taverna pedindo ajuda, irá resolver essa situação.
Essa é uma modalidade que requer mais conflitos e menos batalhas. Talvez, os personagens sejam de um conselho, onde um dos conselheiros acaba traindo os demais, gerando uma verdadeira caça a cabeça de todos os membros do conselho. Certamente isso unirá os jogadores para enfrentar um mal maior.
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Como uma missão secundária pode se tornar o início de uma campanha? E o melhor é, reunir os personagens. Embora, seja uma alternativa um pouco simples, ela consegue ser super eficaz.
Jogadores iniciantes sempre estão em busca de tesouros e itens mágicos, e como isso pode reunir a todos? Enquanto um bruxo tem o dever de resgatar uma adaga amaldiçoada, um ladino e um bardo devem pegar essa mesma adaga e entregar ao rei. Claro, em troca de recompensas. Decerto o desfecho dessas missões colocará os jogadores em embates, uns contra os outros.
Mas se a maldição dessa adaga despertar um grande demônio que pretende acabar com tudo, os jogadores enfrentarão esse mal juntos, ou tentarão sobreviver.
Ao cair da noite, uma bola de fogo com mais de 50 metros quadrados rasga os céus e cai na cidade central, causando uma enorme devastação, ninguém nunca presenciou uma desgraça como aquela. Mas, porque esse meteoro caiu na cidade? Quantas pessoas foram mortas? Foi uma catástrofe da natureza? Decerto isso despertará a curiosidade dos jogadores que resolveram investigar o que aconteceu. O mistério começa quando eles encontram traços de uma magia profana pelas ruínas da cidade, como se algo tivesse atraído o meteoro.
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Enfim, com base nesse acidente geográfico, seus jogadores ficaram mais que ansiosos para jogar a próxima sessão, afinal de contas, nada melhor que o mistério para iniciar uma boa campanha.
Se a campanha for ambientada em uma sociedade feudal ou baseada em castas, essa introdução se torna ainda mais poderosa. Um poderoso lorde procura nobres guardas para realizar sua guarda, durante um certo período, este lorde deseja que alguns assuntos mais delicados sejam tratados de forma rápida e silenciosa. Talvez o sequestro de um inimigo. O roubo da joia do rei. Um possível golpe de estado onde os jogadores se tornem as peças fundamentais dessa trama.
Até aqui tudo simples e monótomo correto? No momento que esse lorde assumir o lugar do rei, mostre a verdadeira face dele, prenda os personagens dos jogadores, instaure uma leia marcial dentro da cidade. De certa forma, isso fará com que os jogadores comecem a planejar a queda desse lorde, claro isso não vai ser fácil.
Caso você esteja lidando com jogadores novatos, isso será um problema, pois em algum momento eles irão se desafiar. Afinal de contas a party deve trabalhar em equipe, embora esse seja um dos maiores desafios de todo mestre. Mas caso não pretenda fazer nada muito complexo, basta colocar algum NPC que desafie ambos os jogadores, faça que esse NPC tenha uma falsa moral, que ele seja reconhecido como um grande herói na cidade.
No primeiro embate contra o seu falso herói, mostre para a cidade, através desse NPC, que os personagens são os vilões, coloque a cabeça deles sob recompensa. Enquanto eles estiverem sendo procurados, isso criará entre os personagens um espirito de equipe e sobrevivência, em algum momento eles vão desejar a vingança, e isso criara sua trama principal.
Esse é um estilo de campanha que funciona muito bem em filmes de Hollywood. E pode sim dar totalmente errado em Dungeons and Dragons. Mas não é algo impossível de fazer.
Durante uma campanha de Filhos do Éden, eu precisava apresentar aos jogadores a história do grande vilão por traz de toda trama. Mas o vilão era pelo menos 2 bilhões de anos mais velho que eles. Eu fiz algo que funciona muito bem em Hollywood, eu não fazia ideia se iria dar certo em D&D.
Um dos NPCs contou a história desse vilão aos jogadores, mas essa história foi vivida pelos jogadores. Levei eles no passado e entreguei outros personagens jogáveis. Enfim, tudo isso durou uma sessão, eles entenderam o passado do vilão através de outros personagens jogáveis, de certa forma o passado e o presente estavam ligados. Resumidamente, essa proposta deu muito certo e os jogadores se amarraram na campanha.
Aposto que ao ler o subtítulo você pensou: Nossa isso é super clichê. Então, vou concordar com você, pois é algo bem batido nos RPGs. Mas, por que não utilizar esse estilo de campanha?
Como trabalhar com a história de um escolhido dentro de Dungeons and Dragons? Qual dos personagens será o escolhido? Já parou para pensar que o seu escolhido pode ser o seu boss? Então, se você conhece Star Wars, irá conseguir utilizar essa trama com maestria. Você pode muito bem contar a história do “escolhido” através do tópico acima, sobre Contando a história através de outros personagens. Essa abordagem ajudará os jogadores a entender a campanha e o seu vilão, os demais detalhes virão em consequência do enredo.
Enfim, esperamos que essas 10 maneiras de iniciar uma campanha em Dungeons and Dragons, possa te ajudar nas próximas escolhas ao criar uma aventura.
Fonte: The Gamer
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