Daybreak, jogo sobre problema climático, será lançado pelo criador de Pandemic

O game design aponta os pontos que deseja expor e emular com o novo jogo de tabuleiro

O designer Matt Leacock, criador do board game Pandemic está em parceria com Matteo Menapace, também designer de jogos para a criação de Daybreak, board game cooperativo que visa tratar do problema quanto ao aquecimento global.

De acordo com Leacock, Daybreak tem como um dos objetivos normalizar o assunto a cerca das condições climáticas do nosso planeta e trará uma jogabilidade focada em medidas diretas para combater o problema e em medidas adaptativas para promover melhor uso dos recursos naturais. E claro, fazer uma boa e divertida sessão de jogo.

“Acho que se tivermos algum tipo de reação, provavelmente seria uma coisa boa no início. Porque significaria que estamos cutucando alguém ou algo onde dói. Isso seria uma espécie de endosso, de uma forma indireta. ”, conta Menapace, sobre negacionistas.

O jogo será lançada pela CMYK games (Monikers; Wavelength) e nenhuma data chegou a ser estipulada.

De acordo com o idealizador, a mecânica poderá se assemelhar em alguns conceitos à Pandemic, no sentido de conceitos, medidas e efeitos se alastrando pelo mapa, cooperação entre as partes para lidar com a ameaça e provavelmente, também como no jogo antecessor, uma vitória nem sempre ao alcance (dependendo da gravidade instaurada).

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“Há tanta cobertura apocalíptica por aí. […] Queremos que o jogo mostre o quão importante, o quão grande é o problema. Isso não é fácil e, quando você joga, pode perder. Pode parecer muito sombrio. Mas, há caminhos a seguir e queremos que o nome seja mais positivo. É como esse ponto de inflexão, esse novo dia, essa nova maneira de seguir em frente. Um nascer do sol, não um pôr do sol. ”, explica Leacock.

Em Daybreak os jogadores assumem países/blocos econômicos e inicialmente a temperatura do globo será baixa, normalizada. Conforme a partida avança, os agravantes irão surgindo, complicando a situação global e elevando a temperatura devido ao impacto humano.

Marcello Costa

Comunicador. Desde pequeno explorar o imaginário, o faz de conta e a narrativa de vida foi uma tendência. Não a toa, estudei Comunicação Social. Livros, HQs, músicas, animações, filmes e séries são de alto consumo, embora uma parte minha ainda penda de humanas para biológicas, agravando um forte apreço e interesse ambiental e em programas ligados á isso. Quem sabe por isso minha classe fantástica favorita seja o Ranger, ou Patrulheiro, ou Guardião, como preferir chamar. Sim, classe mesmo. RPGista inveterado, confesso. Uma paixão do final da infância que segue comigo até hoje.