Cyberpunk Red ganhará board game

Imagem/Divulgação: Monster Fight Club

Cyberpunk Red: Combat Zone é o jogo de tabuleiro focado em combate que está sendo desenvolvido pela R. Talsorian Games. Editora estadunidense com repertório no mundo do RPG. Combat Zone será um jogo com miniaturas com ponto alto na competitividade entre jogadores. A desenvolvedora aposta neste ano para o lançamento do material.

O jogo deriva do RPG de mesa Cyberpunk Red, cuja história se passa em 2045 e serve como prequência para os eventos do game Cyberpunk 2077 lançado pela CD Project. Em um mundo distópico, tecnorgânico e caótico gangues, governo e megacorporações maquinam e competem por riqueza, poder e transcendência. Humano e máquina são um só e os feitos pela tecnologia são cada vez mais assombrosos e, muito provavelmente, antiéticos.

“Combat Zone apresenta um novo motor de jogo rápido onde os jogadores podem agir e reagir em ações orgânicas e fluidas. Sem rodadas, sem turnos – o jogo simplesmente continua. Conforme seus personagens são atingidos e feridos, suas habilidades se degradam – então ataque com força e rápido!“, explica R. Talsorian Games em seu site. Editora responsável também pelos RPGs de mesa Cyberpunk, The Witcher, Castelo Falkenstein, além de outros títulos.

Já no final de 2020 o jogo passava para as mãos da produtora de jogos de mesa Monster Fight Club, que trabalha em conjunto com a equipe do escritor Mike Pondsmith, responsável pelo Cyberpunk Red, jogo ao qual o board game se baseia.

O título original da linha foi publicado em 1988, criado por Pondsmith. RPG de mesa chamado apenas Cyberpunk . O cenário retratava os EUA após o período de quebra econômica, revolta generalizada, governo partido, lei marcial e ascenção das megacorporações no ano fictício de 2013. Pincelando acontecimentos pelo mundo, que também comungava da temática distópica que traz o gênero cyberpunk. Gênero esse também conhecido no mundo do RPG por Shadowrun.

No Brasil Cyberpunk foi publicado pela editora Devir Livraria.

Marcello Costa

Comunicador. Desde pequeno explorar o imaginário, o faz de conta e a narrativa de vida foi uma tendência. Não a toa, estudei Comunicação Social. Livros, HQs, músicas, animações, filmes e séries são de alto consumo, embora uma parte minha ainda penda de humanas para biológicas, agravando um forte apreço e interesse ambiental e em programas ligados á isso. Quem sabe por isso minha classe fantástica favorita seja o Ranger, ou Patrulheiro, ou Guardião, como preferir chamar. Sim, classe mesmo. RPGista inveterado, confesso. Uma paixão do final da infância que segue comigo até hoje.