Artigo

CRÍTICA – Amor e Monstros

Uma agradável surpresa, apesar dos monstros

 

Com uma introdução tragicômica através de ilustrações e uma narrativa por parte do protagonista Joel Dawson (Dylan O’Brien), um sobrevivente pós-apocalíptico, entendemos de forma prática e bem humorada o que aconteceu com o mundo de Amor e Monstros. Após um acidente envolvendo um meteoro, ogivas e a fauna de sangue frio do planeta, aconteceu o fim do mundo e cerca de 90% dos seres-humanos morreu. Quem sobrou vive em esconderijos em sua totalidade subterrâneos. O problema? Insetos, anfíbios, peixes, répteis, crustáceos e outros, se tornaram – talvez não todos – gigantescos e mutantes.

Embora tenha uma premissa pra lá de simples, através de Joel, um rapaz simplório e idealista, somos apresentados ao seu mundo, seus problemas pessoais e ambições, que futuramente irão dialogar de forma leve e natural com os objetivos do próprio roteiro. Com as mensagens que o filme quer deixar para o espectador. Lições que o personagem tende a aprender.

Embora bem humorado, aventuresco e com boa ação – ainda que sem gore – Amor e Monstros traz momentos ternos, com ótimas sacadas para o desenvolvimento e amadurecimento dos personagens, com ênfase no protagonista, ao qual acompanhamos a jornada. Demais personagens, que pontuam e transacionam ao longo do filme, conseguem ser cativantes e cada um, pelo menos os não malfeitores, consegue nos gerar um aperto no coração quando sabemos que irão sair do foco.

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Visualmente o filme impressiona, seu CGI é competente e somado a direção de arte que da vida ao conceito dos muitos monstros, que nada mais são do que uma super fauna não dominada por mamíferos e aves, temos um prazeroso vislumbre de muitas espécies fantásticas e horrendas. As quais conseguimos olhar com veracidade em contraste com os seres humanos e cenários do longa.

Como já dito, é uma agradável surpresa este longa do catálogo Netflix. Ao menos foi pra mim, cuja expectativa era mediana para baixa. Saí com um sentimento de recompensa.

 

Marcello Costa

Comunicador. Desde pequeno explorar o imaginário, o faz de conta e a narrativa de vida foi uma tendência. Não a toa, estudei Comunicação Social. Livros, HQs, músicas, animações, filmes e séries são de alto consumo, embora uma parte minha ainda penda de humanas para biológicas, agravando um forte apreço e interesse ambiental e em programas ligados á isso. Quem sabe por isso minha classe fantástica favorita seja o Ranger, ou Patrulheiro, ou Guardião, como preferir chamar. Sim, classe mesmo. RPGista inveterado, confesso. Uma paixão do final da infância que segue comigo até hoje.

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